quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ferraduras de tainha

O inverno já vai longe e ainda não tivemos o prazer de degustar uma Tainha em Zimbros. Coisas da vida. Mas São Lourenço, sempre por perto, faz das suas. Pra nossa alegria, o vizinho "Tio Virso", habitante de Itajaí, nos trouxe gentilmente uma tainha fresquíssima, pescada no dia de sua viagem pra Curitiba. Vinda pelo muro, como as pessoas faziam antigamente. Só nos restou prepará-la do modo mais simples, mais singelo, mais zimbreiro que uma tainha merece. Cortada em postas, passadas na farinha e fritas em oléo bem quente, até ficarem crocantes, mas tenras. Só faltou a brisa gelada que vem do mar...

Ingredientes
Uma tainha fresca, fresquíssima
Sal, pimenta-do-reino
suco de limão
manjericão fresco
uma xícara de farinha de trigo

Tempere o peixe, cortado em postas, com sal, pimenta-do-reino, majericão e um limão espremido. Aqueça óleo, passe a tainha na farinha e frite até ficar dourada. Sirva com salada e farofa.

Zimbros, julho de 2007

terça-feira, 7 de julho de 2009

Pastéizinhos da Dona Janete

Maga foi pro mar. Deixou seu remoto refúgio, a bucólica Vila Ida, onde dormiu, comeu, bebeu , gargalhou, tomou banho, falou muito ao telefone, ficou sem luz, compartilhou bons e, claro, pequenos entreveros, que ninguém é perfeito. Deixa o convívio protetor de São Lourenço e Santa Rita Durão, a presença amiga de Liliane, o cheiro da comida do pastifício, os latidos de Frida e os sustos de Mimi. Deixa também o cheiro agradável de seu incenso no ar, o barulho do secador de cabelos pela manhã e principalmente, sua presença alegre, bonita e marcante em tantos momentos especiais e divertidos vividos juntos nestes últimos tempos. Mas o melhor, é que Magaly Papke sai no lucro. Protegida por Santo Antonio de Lisboa e Santa Catarina, ouvindo o barulho do mar, perto das ostras e dos pescadores, das feirinhas de iguarias, fazendo seus "scraps" na Ilha do Desterro. Para marcar esta partida, recebemos seus mais fiéis amigos e claro, preparamos muitos quitutes. Entre eles, uma receita muito especial, de mãe, criada por Dona Janete, mãe deste escriba.

Pastéizinhos da Dona Janete (25 unidades)

Massa

- 4 xícaras de farinha de trigo

- 4 ovos duas colheres de azeite

- um pouco de água morna

- uma dose de pinga

- sal

Recheio (O clássico é o de carne moída com ovo. Mas preparamos uma das variações, o de milho verde com queijo)

- 3 espigas de milho verde fresco

- 250 gr de queijo canastra (ou meia cura)

- sal, pimenta do reino


Misture todos os ingredientes da massa, acrescentado a água aos poucos, até ficar no ponto. Deixe descansar, por no mínimo uma hora. Enquanto isso, debulhe o milho tempere com sal e pimenta do reino e refogue até o milho ficar bem amarelinho, colocando um pouco de água de vez em quando, para não grudar. Deixe esfriar. Acrescente o queijo, cortado em pedacinhos e misture bem. Reserve. Abra a massa numa máquina e corte em retagunlos, de aproximadamente 40X10. Disponha o recheio sobre a massa e cubra com outra. Frite em óleo bem quente. Sirva com salada e molho de pimenta suave.

Boa sorte aí na Ilha, Maga