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sábado, 24 de maio de 2014

Caldeirada de Lagostim

O lagostim pode assumir sabores díspares – do encantado ao destemperado.
Quando adquirido muito fresco, em dias quentes, o desejo é degustá-los com muitas ervas, uma dose de vinho branco seco, boas pitadas de pimentas diversas - in natura, seca triturada (chipotle) e do reino. Finalize com azeite  e suco de limão siciliano (por ser menos ácido), ambos agregados ao próprio caldo.
Para acompanhar, crostinis (que são fatias de pão branco dourados no azeite, ao invés do tradicional italiano  (ou toscano), aque são elaborados à base de fermentação natural.
Nos dias frios, um caldo feito com os 'antenados' aquecem a alma e proporcionam uma refeição inesquecível. Poucos deles, bem temperados, com ervas frescas, regados com caldo de camarão (feito com suas carcaças e passado na peneira) mais batatas resultam em um caldo forte e reconfortante, com sabor sem igual. Para um caldo claro e livre de impurezas, o ideal é espalmar os lagostins, isto é:  com a ajuda de uma tesoura abra-os pela parte inferior, 'de cabo a rabo'. Retire as sujeiras da cabeça e a 'tripa' cinza, mas, preserve as cabeças que vão agregar sabor ao prato.
Ingredientes (para duas pessoas)
Reserve quatro lagostins grandes e 1/2 kg de mini batatas. 
Se não tiver as pequenas, descasque batatas médias e apenas corte-as ao meio.  
Para o preparo, tenha em mãos, além dos crustáceos frescos já abertos e limpos,
- Um naco de bacon picado ;
- Duas cebolas picadas;
- Dentes de alho picados em pedaços grandes;
- 1 bulbo de alho poro em lâminas; 
- 1 litro de caldo de camarão; 
- um maço de salsinha picada com os talos; 
- pimentas diversas (uma dedo de moça picada fresca, sem sementes; reino para temperar os lagostins ainda crus e chipotle defumada, depois triturada. As demais, bem moídas ou raladas frescas todas triturada).
- 1/2 kg de batatas
Modo de preparo
- Aqueça o caldo
- tempere os lagostins com sal e pimenta do reino
- Numa panela de fundo grosso, aqueça azeite e doure os cubinhos de bacon e os nacos de alho, na sequência, disponha os lagostins espalmados no fundo da panela, comprimindo-os para que aqueçam e absorvam o azeite já temperado com o defumado, alho e pimenta seca.
Pressione-os com um amassador de batatas para que se abram bem, por cerca de 10 minutos, com a panela tampada;
- Agregue os talos picados da salsinha, as batatas e o caldo do camarão quente.
- Em fogo baixo, acerte o tempero e cozinhe mais uns 10 minutos. Não deixe as batataqs se desmancharem. O bom é que fiquem ao dente, com os pedaços inteiros. Salpique o alho poro, as demais pimentas, a salsa. 
Sirva em seguida. Para acompanhar, crostinis


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Pescadores II: os autores e atores do espetáculo marinho à mesa


Em Santa Catarina (SC) é período de defeso do camarão - de 28 de fevereiro a 01 de junho a pesca é proibida, já que é a  época em que as espécies rosa, sete barbas, branco, santana ou vermelho, e barba russa se reproduzem nas regiões sul e sudeste do Brasil. Assim, as baleeiras ficam sem função, bem como os seus ‘comandantes’. Enquanto isso, as tradicionais embarcações destinadas à pesca dos crustáceos são restauradas, ganham cores diversas, cascos renovados com madeira propícia e os nomes de cada barco recebem atenção especial. Ahhhhhhhhh, os nomes.... ainda mais brilhantes  às das cores da própria embarcação, que  sempre homenageiam alguém - seja um grande amor; família; filho (a).......

No município de Bombinhas, em Zimbros, há um espaço lúdico que acomoda, no defeso,  cerca de 400 baleeiras. O local faz os menos dos comoventes dos seres humanos se emocionarem. Lá, cada pescador é responsável pela sua ‘nave’, que os faz aguentar firme o período do defeso. Antes do retorno ao trabalho para os que sobrevivem da pesca informal, a realidade para a maioria é mesmo de dias muito difíceis. Então, a criatividade  para sobreviver no período cabe a cada um, que fazem  das cores e nomes das embarcações atrativos a parte para alegrar a família. A dedicação é total.


“Os dias passam rápidos demais pra tanto que temos de fazer, cada qual com seu dever”, conta um dos locais, enquanto cuida da sua embarcação. Sabem que elas vão gerar o sustento nos meses subsequentes.
No espaço, cedido pela prefeitura de Bombinhas, dezenas de baleeiras fascinam e emocionam......sabe-se que lugares como estes são raros...Aí, quanto mais consciência, maior o sofrimento. Então, o bom mesmo, é ouvir as prosas, as músicas que cada qual coloca ao lado de sua baleeira, enquanto as crianças, embaixo de cada uma delas constrói os castelos que pretendem ser o de seus futuros......
DA BALEIA AO CAMARÃO - Baleeira é um tipo de barco que só existe em Santa Catarina. Descende de barcos ingleses, mais tarde levados para os Estados Unidos, onde passaram a ser muito usados na caça à baleia pela leveza e boa navegabilidade.
Em tempos idos, estes barcos chegavam ao local da caça a bordo dos navios baleeiros norte-americanos, que pescavam nos mares do sul e faziam escalas nas ilhas dos Açores.

Os açorianos começaram, então, a conviver com as baleeiras, seja porque os marinheiros do arquipélago eram contratados para a caça à baleia, ou porque os barcos acabavam ficando pelas ilhas, como pagamento por serviços e alimentos. Assim aprenderam a reparar e, mais tarde, a construir esse tipo de embarcação. Quando migraram para o Brasil, os açorianos que povoaram o litoral catarinense trouxeram o conhecimento de fabricar e usar a baleeira, que se tornou o barco típico de Santa Catarina para a pesca de camarões

domingo, 27 de abril de 2014

Rissole de camarão preparado em versão crocante

Na contramão dos salgadinhos empanados, este rissole com recheio de camarão picante deixa de ser finalizado no propagado trio farinhas de rosca, de trigo mais ovo. A delícia é apenas frita ligeiramente em imersãoPara mim, que não degusto açúcar puro advindo dos preparos com o ingrediente há mais de década, chegar em festa regada a docinhos e salgadinhos (em se tratando de alimentação x fome) é triste. Os salgadinhos, por mais que sejam preparados por quituteiros e ingredientes de primeira qualidade, perdem a textura primordial quando servidos em grande escala. Ou seja, nas comemorações de aniversários; batizados; casamentos e afins..... Mas, como a fome faz a ocasião sempre me rendo aos rissole de carne; bolinhas de queijo, mini quibes......Já às coxinhas de galinha jamais. Decorrente de uma que degustei em certa ocasião, nas convencionais paradas do Cometão, entre idas e vindas de SP/Ctba.
Então, que os salgadinhos de festa recebam mais sabor, mais qualidade na matéria prima e menos gorduras. E se for para usar, que seja de primeira qualidade, como a banha de porco pura, de boa procedência.
para a ocasião, além do guisada de camarão, no recheio uma colher do genuinamente brasileiro Catupiry.



INGREDIENTES
MASSA E SEU MODO DE PREPARO:
- Caldo de peixe*
*Cerca de 1/2 litro preparado artesanalmente (3 cebolas, 1 cenoura, 2 talos de salsão (mirepoix) mais aparas de peixe fresco ((cabeças e rabos));  ervas frescas – manjericão, alecrim, loro, cebolinha, salsinha..amarrrados em um bulbo de alho poró -; dois cravos da Índia espetados em meia).
Agregar os legumes em uma panela com o fundo coberto de azeite. Refogar rapidamente e incorporar as aparas de peixe e ervas frescas. Cobrir com água, com, em média, 3 dedos acima dos ingredientes. Ferver 1h, sempre retirando os resíduos que se formarem na superfície. Peneirar e reservar).
-
 Em outra panela, misturar 1 xícaras do caldo mais  1 xícara e 1/2 de leite.
- Agregar à mistura a mesma proporção de farinha de trigo ao caldo aquecido. Mexer sem parar para não ficar grumos.
- Passar à mistura para uma superfície lisa e finalizar a massa até obter ponto de abri-la com rolo
- Enrolar num papel filme e deixar descansar 1h. 

- Depois abrir com rolo e cortar com aro de cortar massa.
Rechear bem com o os camarões refogados, e agregar as pnrtas com as pontas dos dedos. Pasar o garfo para vedar bem.
Fritar rapidamente em óleo previamente aquecido.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Carne de siri . Com que prato eu vou?

Mãos desfiando siriOs múltiplos sabores dos saberes açorianos
Dos sabores não esquecemos. Pastel de Siri; Sopa de Siri preparada com as patolas do ‘bicho’ mais arroz, legumes e temperos; a já famosa Casquinha de Siri; Siri ‘Manhoso’* (‘carne’ refogada com iguarias diversas - apenas finalizado com parmesão e gratinado em forno elétrico, com aquecimento superior); Arroz de Siri que leva a carne pura e também  carapaças do ‘siri mole’*; mini bolinhos delicados do crustáceo; Tempurá de Siri Mole; Antepasto de siri com legumes salteados...... Enfim, o crustáceo rende uma penca de receitas.
pastel de Siri

bolinho de siri
arroz de siri gratinado
Basta  sentar-se ao lado de um ‘local’ de Santa Catarina, com raiz açoriana  (para citar apenas um dos estados que tem a iguaria como base da economia local) -, que a vontade é a de correr para a cozinha com um tanto da carne pura, outros tantos de partes  e alguns inteiros para cozê-los no próprio caldo incrementado com ervas,  para ir degustando, enquanto outros sabores são extraídos dos ‘bichos’.
Do lado de cá dos Açores
Já dos saberes dos açorianos, das desfiadeiras de siri catarinenses - ao menos das que não têm em seus municípios uma Cooperativa como apoio para o desenvolvimento mútuo, aperfeiçoamento técnico e fomento de vendas – , a iguaria limpa à perfeição é resultado de árduo e moroso trabalho, que, sem a extrema perícia, não conseguem sobreviver da atividade. A desfiadeira Lenir de Oliveira Ceron, 60 anos - 52 deles dedicados à profissão, exerce com extrema habilidade, sempre com um sorriso no rosto, a 'limpa dos bichos', que representa o que há de mais autêntico da cultura açoriana na  gastronomia do estado. “Em média, cinco quilos de siri, bem trabalhados, rende um quilo de carne pura, praticamente sem casquinha (resíduos da carapaça do crustáceo). Se a tarefa  for feita com dedicação, capricho e habilidade, pode ser realizada em uma hora”, detalha Lenir, que tem como ajudantes seus filhos (sete) e o marido. As mulheres desfiam e os homens catam, com o puçá, todos os dia do ano. A exemplo de outros frutos do mar, o siri é muito perecível. "Para garantir a qualidade do produto final, coloco na panela os que chegam vivos e cozinho até dar o ponto. Depois, o próximo passo é lavar em água corrente e colocá-los imediatamente no gelo". Só depois de frios, os crustáceos começam a ser desfiados.
tempurá de siri
"Cuidadosamente conservado em gelo, cozido, lavado, e, finalmente desfiado na ponta da faca – pedacinho por pedacinho, para não ter desperdício", lembra Lenir.  A profissional foi uma das primeiras do município a manufaturar a carne do siri, que é servido em diversos restaurantes e petisqueiras da região. "O que mais vendo são as casquinhas de siri", revela.
RECEITAS
Antepasto de siri
Este antepasto foi preparado para acalmar os ânimos dos grandes amigos da pousada Zimbros, nosso paraíso gastronômico e reduto de felicidade e paz. Aguardávamos uma moqueca especial ser preparada e acalentamos a fome com esta delícia
antepasto de siri

Ingredientes

- 500 gr. de carne de siri

- 5 tomates sem pele e sementes, cortados em cubinhos

- 5 tomates sem sementes cortados em pedaços grandes – de viés, como diz minha amada vó maria (à chinesa)

- 3 cebolas picadas

- 3 cebolas cortadas em finas fatias

- 200 ml de azeite de oliva extravirgem

- pimenta do reino moída na hora e sal

Lavar a carne de siri eliminando ao máximo as casquinhas que restaram ao ser retirada do crustáceo;

Escorrer bem. Aquecer 50% do azeite. Doure a cebola picada e acrescente o tomate em cubinhos. Após alguns minutos coloque a carne de siri. Tempere com o sal e pimenta e deixe pegar o sabor na panela por uns 10 minutos. Desligue o fogo. Em outra panela, aqueça o azeite e saltei a cebola, só amolecendo, deixando ao dente.  Reserve. Faça o mesmo com os tomates. Misture todos os ingredientes. Corrija o sal. Sirva frio com torradas.


Tempurá de Siri Mole*

Ingredientes
- 1 dúzia de siri

- Prepare uma marinada com suco de limão – para uma dúzia, usar o suco de cerca de 4 limões. Azeite de Oliva, pimenta fresca picadinha, sem sementes; 1 dente de alho amassado; cebolinha, salsinha, alfavaca, menta.... e sal tudo bem picado

- Farinha de trigo e fubá para empanar

- Óleo de girassol para fritar

Modo de preparo

Preparar a marinada e reservar.

Lave os siris e coloque-os no tempero e deixe descansar por cerca  de 20 min, agregando todos os ingredientes aos crustáceos

Faça uma mistura com 50% de farinha de trigo e a mesma quantia de fubá.

Empane os crustáceos, um a um, nessa mistura farinha e reserve. Dica: Para anteceder à fritura - uma rapidamente imersão de gordura nova e bem quente - há duas opções:  empanar os siris na mistura de farinhas passando-os no caldo da marinada para que fiquem bem úmidos e preservem as farinhas. Ou, ainda, pode passá-los em um ovo batido e depois na mistura de farinhas  obtendo uma casquinha mais crocante e resistente.Durante a fritura vire-os para que fiquem com a textura homogênea

Pastel de Siri

Com a massa preparada artesanalmente, basta preparar o recheio com o siri refogado. Não dá vontade de parar de comer. 


recheio para pastel
Ingredientes da Massa (para 25 unidades)
4 xícaras de farinha de trigo; 4 ovos duas colheres de azeite; um pouco de água morna (o suficiente para dar ligar e para que a massa possa ser aberta com um rolo, ou na máquina); uma dose de pinga (fundamental, pois ao fritar, a massa absorve menos gordura e adquire textura de assada); uma pitada de sal.
Ingredientes Recheio
Carne de siri lavada e escorrida; salsinha e cebolinha bem picadas; cebola, alho e tomate sem pele e sementes, também bem picados. Depois de refogar a carne de siri nos temperos, acrescente umas colheres de leite de coco.  
siri candeia* preparado no seu pp caldo com ervas frescas
- Pimenta do reino e sal

Siri cozido no próprio caldo 
Um bocado de siri - como tínhamos siri Candeia* fresco (crustáceo abundante do verão, nas águas de SC), separamos quatro 'bichos' para cada pessoa, pois há muita carne em cada siri. Numa panela alta, coloque cebolas, alho poró, alho, sal, pimenta fresca e verde. Depois de 15 min. de cocção, com a  panela tampada, acrescente uma lata de cerveja e cozinhe mais 20 minutos. Reza a lenda que a cerveja colabora com a retirada da carne das carapaças. Lenda é lenda.Então, sigo à risca. *O Candeia tem muita carne nas patolas e as carcaças podem ser mordidas inteiras.

Durante algum tempo lugares onde moramos incorporam suas tradições em nossas vidas. Com o decorrer dos anos essas tradições passam a fazer parte da nossa essência e transparecer em atitudes cotidianas. Com lembranças que nos trazem energia para sorrir mais e dar bom dia ao sol, à chuva, à vida.... E na gastronomia esta experiência é muito mais evidente. Em pouco tempo de convivência com a comunidade de um lugar, tem-se uma visão de toda a riqueza cultural, não só da culinária local, como da singular e única cultura da região em questão. O privilégio de ter morado em Zimbros é um exemplo. 
Evandro com o 'fruto' de seu trabalho

Os açorianos que aportaram pelos arredores de Santa Catarina perpetuam a alegria de viver, traduzida - acima de tudo - nas diversas formas com que manipulam os alimentos que vão para suas mesas no dia a dia. A exemplo da desfiadeira Lenir, que sorri à toa, ao lado de sua família; do casal sr. Cido e dona Benta e o filho Evandro, que formam uma verdadeira 'Cooperativa', quando as baleeiras aportam na praia.Cada qual com sua função, transformam em minutos as iguarias que servirão turistas, vizinhos e também irão para suas mesas do dia a dia. Pessoas sem igual que nos aceitaram como membros de suas famílias.

balaio de siri 'azul'
catador de siri com seu puçá
Siris do mundo e o Siri Mole

Os siris são crustáceos que se diferenciam dos caranguejos por possuírem o último par de pernas em forma de remo. Também possuem uma carapaça mais larga que a dos caranguejos, com espinhos terminais. A profissional na arte de desfiar siris, dona Lenir, me explicou que todo siri pode ser SIRI MOLE. Os bichos de todas as espécies trocam a carcaça de ano em ano. Então, quanto mais jovem, a carcaça é mais mole e pode ser comida mais facilmente”, explica Lenir. Os vendedores de Siri Mole possuem criadouros próprios onde capturam os crustáceos após a primeira troca de casca e a exemplo de qualquer carne de animais jovens são macias e mais facilmente digeridas.Neste período, o quilo da carne de siri limpa em Santa Catarina custa R$ 30,00. Mas rende muito.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ceviche de robalo e camarões mais guacamole com ervas frescas

Ceviche de robalo e camarões
Do quintal de casa direto para a mesa

guacamole na ponta da faca, pouco cítrico, mas refrescante
Não somos adeptos da diversidade e variedade de alimentos que vão comumente à mesa na passagem do ano. O menos é mais – principalmente quando, além conceitos gastronômicos, buscamos alimentos que nos proporcionem saúde. Na lista de ingredientes, frutos do mar recém capturados pelos vizinhos zimbreiros - no caso camarões e robalo para que os sabores dos ingredientes fiquem ainda mais evidentes; ervas e frutas frescas (tomate e abacate) - cada qual com sua funcionalidade. Para proporcionar o  bem-estar físico, folhas de menta, gengibre bem picado, salsinha, sumo e cascas raladas de limões diversos (taiti, siciliano, rosa).
A iguaria mexicana foi elaborada com filés de robalo cortados em cubos, camarões pequenos salteados no azeite (resfriados), raspas e sumo de limões, gengibre, folhas de menta e (para a proporção elaborada – duas pessoas) uma folha nova de limão rosa bem picada.
Um clichê que nunca sai de moda
Ceviche de robalo com camarões (para três pessoas)
ingredientes
500 gr. de filés de robalo cortados em cubos
200 gr. de camarões pequenos, salteados rapidamente do azeite com raspas de limão. Deixar resfriar.
2 cebolas roxas bem picadas
2 pimentas dedo-de-moça, sem sementes, bem picadas
suco de dois limões sicilianos mais suas raspas
suco de dois limões taiti
1 maço de salsinha
1 folha bem nova de limão, picadinha
1 bulbo de capim limão bem picadinho
½ colher de coentro amassado no pilão (detalhe para quem não é fã do tempero, mas aprendeu a manipular seus sabores com Marcelo Amaral)
sal
50 ml de leite de coco
Modo de preparo
Numa travessa, esprema os sumos dos limões e suas raspas
Corte o peixe em cubos e coloque-os no limão deixando – os marinar com a dedo-de-moça e  a cebola roxa por, no mínimo, 30 minutos, na geladeira.
Em paralelo, prepare os camarões e pique as ervas.
Tire o peixe do congelador, agregue as ervas, as raspas dos limões, o camarão e o leite de coco e retorne para a geladeira.
Este prato deve ser consumido muito gelado. É refrescante e revigorante
Guacamole - Para duas pessoas
ingredientes
½ abacate cortado na ponta da faca, preservando os nacos
1 tomate (livre de sementes), cortado em cubos
pimenta do reino
½ cebola pequena cortada em finas lâminas
sal
cebolinha verde finamente picada
Modo de preparo
Numa travessa, esprema os sumos dos limões e suas raspas
Agregue os cubinhos de abacate. Na sequência, de tomates.
sal
suco de 1 limão siciliano
½ cebola roxa cortada em finas tiras
salsinha finamente picada*Com aromas e sabores únicos,  além de condimentos incomparáveis, as ervas frescas têm propriedades medicinais reconhecidas devido às suas propriedades empregadas na indústria farmacêutica como em indicações médicas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ceviche: refrescante sedução

É lugar comum, mas um bom ceviche, preparado com frutos do mar frescos em um dia quente de verão é a refeição mais que perfeita. Os ingredientes podem variar - peixe, camarão, lula, mariscos, entre outros, podem ser utilizados. Nesta ocasião, preparamos utilizando camarões graúdos e robalo. para agregar beleza ao prato, retire as vísceras do camarão e, com uma boa faca, corte-os ao meio, na longitudinal, em finas lâminas. Com isso, ao selá-los no azeite, ficarão retorcidos e com sua carne preservada. Esta é uma dica importante, já que camarões muito pequenos, ou o filé de peixe cortado em minúsculos pedaços não preservam o sabor dos frutos do mar.  após cortá-los como carpaccio, tempere com pimenta do reino, pimenta dedo-de-moça bem picada e raspas de limão siciliano. Sele os camarões rapidamente em azeite quente - só até adquirerem tom rosado (cerca de 3 minutos). Tempere com sal e reserve até esfriar.
Para compor o prato, o tempero deve ser suave. Aí, o suco do limão siciliano se faz fundamental, já que se trata do fruto verdadeiro (os tradicionais no Brasil - limão-galego e o taiti não são limões, mas sim limas ácidas, resultado de misturas de espécie). Com isso, o sabor do siciliano é mais suave, proporcionando um prato leve, sem comprometer o sabor ‘de mar’ dos ‘frutos’.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Yakissoba de camarão e mariscos


O yakissoba - prato de origem chinesa conhecido internacionalmente - é 'uma mão na roda' para refeições rápidas e saudáveis, já que  ao macarrão são agregados diversos legumes preparados al dente (de preferência no vapor), temperos e aromas adstringentes, como lâminas de gengibre e nacos de capim limão. Outro ingrediente  que ilustra a expressão máxima de que o detalhe pode fazer a diferença é o óleo de gergelim - ingrediente coringa da cozinha, pois é saudável e proporciona um sabor inigualável. Se desejar incrementar seu yakissoba, use dois tipos de carne: frango e carne de boi; ou ainda, se tiver à disposição, frutos do mar frescos, no caso, camarões médios e mariscos. Para a escolha dos legumes, não há regras definidas, apenas o tempo de cozimento: opte por cores diversas, como o verde do brócolis, vermelho (da pimenta dedo-de-moça), branco (da couver-flor) e também cenouras cortadas em lâminas e também cozidas por alguns minutos no vapor. 
Ingredientes (para duas pessoas)
- 250 gramas de macarrão instantâneo Lámen - próprio para Yakissoba, sem tempero
- 6 camarões médios, sem casca, cortados ao meio, com uma faca de lâmina fina para que se abram, como borboletas 
- cerca de 10 mariscos, sem casca, pré-cozidos. Se tiver à disposição, finalize com alguns na sua própria casca
- Um naco de gengibre cortado em finas lâminas (cerca de três colheres de sopa)
- 1 bulbo de capim-limão cortado em finas lâminas (cerca de de 1 colher de sopa) 
- 100 ml de óleo de gergelim
- 1 pimenta dedo-de-moça picada em cubinhos, sem sementes
- 3 flores de brócolis (disponha-as em uma peneira, sobre uma panela de água fervente. tampe e deixe apenas o tom de verde escurecer, sem perder a crocância. Cerca de 2 minutos)
- 1 cebola cortada em cubos 
modo de preparo
- Primeiro prepare o mise un place, limpando os frutos do mar e pré-cozendo os legumes
- em uma frigideira de bordas altas, aqueça o óleo de gergelim e sele os camarões até ficarem rosados. Separe-os.
- Jogue a cebola - cuide para que não perca a crocância também, depois o gengibre, dedo-de-moça e capim-limão
- em fogo alto, incorpore todos os ingredientes, acrescente o brócolis (e ou demais legumes de sua preferência
- paralelamente cozinhe por 3 minutos a massa, que tem ponto de cocção rápido
Escorra, preservando um pouco da água. Despeje tudo à frigideira com legumes e temperos
Finalize com castanha de caju torrada e sementes de gergelim torrada.    

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Todo dia pode ser dia de feira, com pastel de Camarão, Siri ou Peixe

recheio de camarão
Recheio de carne de siri
Todo dia pode ser dia de feira. Afinal, bastam alguns truques básicos para se preparar uma massa caseira de pastel (a exemplo da dose de pinga na sua elaboração) e ter em mãos ingredientes frescos para o recheio. Com isto, dezenas destas pequenas delícias podem ser produzidas. O sabor? Quem sabe um mix do mar, com três versões distintas: camarão, siri e de peixe desfiado. Lógico que o tradicional de carne não pode faltar. 
Todos preparados com temperos frescos, tendo como base tomate, cebola, salsinha e, lógico, de acordo com o sabor, um ingrediente específico agregado, como o de siri e sua porção de leite de coco ou, ainda, o de peixe, com pequenas folhas de coentro picadas. Segue a receita de um tradicional do pastifício, os Pasteizinhos da Dona Janete, que proporciona um resultado sem erros: crocante, na espessura correta e com recheio de carne na medida.
Pastéizinhos da Dona Janete (25 unidades)
Massa
- 4 xícaras de farinha de trigo
- 4 ovos duas colheres de azeite
- um pouco de água morna
- uma dose de pinga
- sal
Recheio (O clássico é o de carne moída com ovo. Mas preparamos uma das variações, o de milho verde com queijo)
- 3 espigas de milho verde fresco
- 250 gr de queijo canastra (ou meia cura)
- sal, pimenta do reino
Misture todos os ingredientes da massa, acrescentado a água aos poucos, até ficar no ponto. Deixe descansar, por no mínimo uma hora. Enquanto isso, debulhe o milho tempere com sal e pimenta do reino e refogue até o milho ficar bem amarelinho, colocando um pouco de água de vez em quando, para não grudar. Deixe esfriar. Acrescente o queijo, cortado em pedacinhos e misture bem. Reserve. Abra a massa numa máquina e corte em retagunlos, de aproximadamente 40X10. Disponha o recheio sobre a massa e cubra com outra. Frite em óleo bem quente. Sirva com salada e molho de pimenta suave.