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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A erva de um doce verão


A erva-doce é tempero certo para dar frescor a receitas e crocância a infindáveis pratos. Com textura similar à do aipo e da acelga, mas de sabor adocicado e levemente picante, costuma ser consumida, quando crua, na forma de saladas ou de entradas. As suas folhas maceradas agregam sabor sem igual a um pesto de hortelã elaborado com alho, finalizado com azeite. 
salsa de hortelã com erva-doce
Salsa de erva-doce para uma salada de tomates

Com um maço de folhas da erva, também conhecida como funcho, costumo preparar uma salsa de sabor sem igual. Na ponta da faca, pico-as com um pequeno filé de aliche, duas bagas de alcaparra, um dente de alho, um naco de pimenta fresca e um fio de azeite. No final, já em um recipiente, agrego suco de limão e o dobro de azeite, quando comparado à quantidade do ácido. Acerto o sal e rego sobre tomates cortados displicentemente. Para finalizar, cubos de pão torrado. 

ceviche de peixe-branco e camarão. Erva-doce é o tempero
O último feito com as folhas, foi usá-las para temperar um ceviche de peixe-branco e camarões. Ficou sensacional.












porco celestial. Temperado com erva-doce, alecrim e alho
Já o bulbo...O bulbo, cru ou cozido, tem uma crocância, um perfume e um frescor que aguçam a imaginação. Quando cortado finamente pode ser salteado rapidamente no azeite e acompanhar carnes e peixes. Quando assados, embrulhados em papel alumínio, mudam de sabor e podem ser prato principal.

As sementes, quando secas, macero com alho e azeite e elas se transformam em tempero certo para a carne de porco. Após fazer uma pasta, massageio todo o pedaço do suíno que vou usar. Terá lugar de destaque nas festas de final de ano. 

Já no preparo de pães, quando o recheio é linguiça calabresa, finalizo-o salpicando as sementes, antes de levá-lo ao forno.
É de fácil cultivo, gosta de sol e cresce rápido por demais.
Bom apetite!!



domingo, 8 de junho de 2014

Porco celestial

Para os que apreciam carne de porco, deparar com uma peça preparada de forma celestial é covardia. Não tem como refugar. Tem?










Não exige acompanhamentos, mas é bom optar por alguns que colaboram com a digestão, como farofa de couve elaborada com farinha de milho e limão da horta regada sobre os nacos. No mais, é, literalmente, chafurdar.
Costelinha de Porco à Pururuca
Ingredientes
1 kg e meio de costela de porco com pele
Ramos de alecrim fresco
Duas colheres de sal grosso

Modo de prepraro
Com uma faca de ponta faça alguns furos na costela, nos dois lados. Macere bem o alecrim com o sal grosso.  Esfregue bem sobre a carne. Coloque em uma grelha dupla, na parte superior da churrasqueira com a pele para cima. 

Asse vagarosamente, por, ao menos, três horas. Durante o processo, o segredo é virar a peça algumas vezes - não muitas (a exemplo dos frangos de vitrine de cachorro), mas sempre que conferir que a cocção está se apropriando da carne e transformando suas nuances, que são traduzidas na cor da peça da carne de porco. é nítido. Não tem erro. Neste preparo, a pressa é a inimiga da perfeição; e para obter camadas diversas, todas tenras e macias, finalizadas com uma cobertura dourada e crocante, segue outra dica: 
mantenha a  peça distante  da brasa (a exemplo da foto) para que o fogo 
não ultrapasse seus limites. Após o tempo indicado, chegou a hora de  formar a camada que aproxima você do paraíso, quando se trata de nacos de suínos: o pururuca. 
Rapidamente, como em um filme de ficção científica, a pele dourada começa a borbulhar, e essas borbulhas se tornam crocantes e permanentes. Um verdadeiro banquete, que pode ser degustado em nacos roubados, ou em garfadas contempladas com pedaços de cada camada. A peça, depois de pronta, fica entremeada por lâminas de gordura (já derretida e espalhada pela carne, o que a torna ainda mais macia e perfumada). Para finalizar, uma crocante, a da pururuca recém-saída da brasa. 

Os nacos de porco e seus fiéis escudeiros - Esse tema, apesar de há muito por mim contestado, só está sendo tratado neste blog por conta de uma das casas que mais admiro na cidade. Com seus nacos de porco sempre  perfeitamente cozidos, das orelhas brilhando por cima das cumbucas da feijoada aos rabos que proporcionam sabor ao prato, o Restaurante São Francisco nunca peca na sua proposta de ser o que é ( a exemplo de casas como o Tabu, da rua Vitória, em SP; ou, ainda,  o Parreirinha, também no centro da capital palista, ambos próximos à praça da República). Lógico que ambos não existem mais. E seus fieis escudeiros, clientes que mantiveram a casa até as últimas horas de existência, talvez também não mais, já que o convívio social, seja como habitues de estabelecimentos como esses, os mantém  vivos.. Por conta de fato recente ocorrido no mais do que querido "Chico' decidi falar sobre o tema..

Quando começamos a frequentar o São Francisco - há alguns anos, antes de ser propagado com palavras nem sempre cabíveis ao que a casa e seus fiéis clientes comportam  e mantém a alma do restaurante intácta -, o brilho  nos olhos dos assíduos reluzia. Pessoas com copos de 'underbergue' às mãos, tinham seus lugares reservados, jamais disputados, com litrões de Refris, como ocorreu na sexta-feira (06/06/2014).

Durante décadas, quem manteve essas casas foram os senhores, senhoras, casais, que com suas tradicionais refeições semanais tinham seu lugar privativo e cativo.

Agora, quem não come orelha, rabo, pé...concedeu os lugares dos que mantiveram essas casas vivas, aos litrões de Coca-Cola.
  
Ao meu ver, quem atesta, testa. E come a verdadeira feijoada, com orelhas, rabos e pés... nacos que tornam o prato único e como realmente deve ser degustado e reservado aos fieis escudeiros, quer dizer, clientes. 
Amém aos pés, rabos e orelhas dos suínos!!!!! Ahhh, e aos pururucas!!!


sábado, 1 de junho de 2013

Caldo de robalo com costeletas defumadas



A comida do mundo é uma história de espelhos e reprises, assim como a música é uma história do que a virtuosidade, grandiosa ou humilde, pode tirar daquelas mesmas 88 notas”....Marlene de Blasi (escritora que se entregou à idílica vida no campo da Toscana e da Ùmbria (respectivamente Norte e Centro da Itália).
Entre encontros e desencontros, é à mesa que os sabores do mundo se cruzam; somam-se; expressam culturas, teorias, filosofias. Entre garfadas de múltiplos sabores, amigos difundem princípios, propagam teorias, disseminam paladares herdados de seus familiares. Para isso, nada é mais importante do que à mesa - e aos seus arredores - a verdadeira história dos alimentos seja componente essencial dos pratos – da horta (com suas hortaliças, ervas e legumes orgânicos) ao defumador artesanal, com todos os nacos de suínos recém-defumados -, o que torna a comida o tema principal da vida. Desta feita, em infinitos brindes feitos ao grande amigo Fanini, pedaços de várias partes de porcos preparados a exemplo de povoados rurais do norte da Itália (seja na Toscana ou Úmbria) praticamente transformaram os paladares do cardápio.
Sabores estes que também foram contemplados por novos saberes do livro Alimentos Orgânicos no Brasil – História,cultura e Gastronomia (Eduardo Sganzerla, Rafael Moro Martins e Diego Singh). O livro, que será lançado oficialmente no dia 04 de junho no Lagundri, conta com um capítulo de receitas, como sempre para lá de saborosas,  produzidas pelo chef de cozinha  Marcelo Amaral.  Num momento de pré-lançamento, Rafael fez questão de presentear os amigos com o trabalho de infinitas pesquisas, que tivemos o prazer de acompanhar sempre de perto. 

Livro 'Alimentos Orgânicos no Brasil -
história, cultura e gastronomia'

Obrigada, querido amigo, e parabéns para todos os participantes de tamanha importância para o resgate da história dos nossos povos e renovação dos alimentos que vão à nossa mesa.
Caldo de robalo com costeletas defumadas
 Ingredientes:
- 1 kg de mini batatas, pesadas já descascadas 
- 1 talo de alho poró cortado em finas lâminas
- 3 cebolas grandes bem picadas
- Cerca de 10 dentes de alho cortados em lâminas
-  Uma costelinha de porco defumada, com cerca de 500 gr., de boa qualidade, com ossos pequenos, cortada na longitudinal, finamente
- 2 kg de filés de Robalo, tb cortados na longitudinal, em pedaços grandes, de perto de 5 cm cada
- 1 maço de salsinha bem picado, com os talos
- azeite de oliva o suficiente pra cobrar o fundo de um caldeirão
- 1 pimenta malagueta, seca, picada
- sal e pimenta do reino
- 1 pitada de Masala (1 colher de sopa) 
- 1 dose de pinga 
- 2 litros de caldo de legumes

Modo de Preparo
- Cubra o fundo de um caldeirão de bordas altas e fundo grosso de azeite e aqueça bem;
- Doure as lâminas de alho, acrescente as cebolas e, em seguida, a dose de pinga. Deixe evaporar o álcool e disponha a costelinha;
- Depois coloque o alho poro, as batatas, salsinha, cerca de 200 gr. de robalo, o masala (opcional), sal, pimentas e deixe apurar um pouco;
- coloque o caldo já aquecido e deixe fervendo em fogo baixo até as batatas cozerem;
- Acerte o sal e coloque os nacos de peixe, já temperados com sal e manjericão masserado;
- Depois de 5 minutos estará no ponto. Se deixar muito tempo em fervura, o peixe vai desmanchar.
- O ideal é que tudo fique firme, com as batatas al dente e o peixe preserve seus nacos. sirva imediatamente.





Che cosa mangeremo?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Joelho de Porco Defumado

Dando continuidade às nossas experiências “defumantes”, a dupla deste Pastifício resolveu se aventurar num corte bastante conhecido no sul do país: o joelho de porco ou eisbein, para os mais íntimos da gastronomia alemã. Como temos um pequeno defumador no quintal de casa, a coisa ficou ainda mais divertida e, claro, mais trabalhosa. Mas tudo tem a recompensa quando, após dois dias de trabalho, você degusta um ingrediente defumado pelas suas próprias mãos. 
Ingredientes
4 joelhos de porco, cortados ao meio
sal 
serragem
carvão já aceso

Compre a carne no açougue de sua preferência. Aqui, em Curitiba, o Frigorífico SantoAntonio de Santa Felicidade é escolha certeira pela qualidade dos produtos e excelente atendimento. Como nosso defumador não é dos maiores, pedi para a açougueira (sim, no feminino) cortá-los ao meio para reduzir o tempo necessário de exposição da carne à fumaça. Coloque os joelhos numa travessa com água e sal (100 gramas por litro) e deixe na geladeira por, no mínimo, 24 horas. 


Retire os joelhos da salmoura, amarre-os com um barbante de algodão 


Coloque-os no defumador, tomando cuidado para que um não encoste no outro, nem desabem lá do alto.
Acenda o queimador do defumador e deixe-os lá, por um período que pode variar entre seis e oito horas, dependendo da quantidade de serragem colocada. De vez em quando, acrescente um pouco de carvão aceso no queimador - isso mantém o calor e acelera um pouco o lento processo.

Quando terminar de soltar fumaça, retire as carnes do defumador. 

Depois, basta cozinhar a carne por aproximadamente duas horas com cenoura, cebola, cenouras, loro e 2 cravos da índia. Servir com os acompanhamentos clássicos indicados para o prato - tradicional da culinária alemã: batatas cozidas, mostarda, purê de maça, repolho (chucrute) e, claro, uma boa cerveja!

domingo, 28 de agosto de 2011

Defumador Artesanal no Pastifício



Defumador Artesanal, construído por Joelson, com dicas de Newton de alencar
Neste final de semana, o Pastifício Dell A’more agregou às suas delícias gastronômicas o sabor de  peças de carnes e peixes defumados, já que nosso Defumador Artesanal funcionou com sucesso.  Construído por meio de diversas pesquisas e com dicas valiosas de um grande conhecedor do assunto, Luis Krassuski, e após alguns testes sem sucesso, agora foi a vez do acerto. No processo, além de horas e horas de dedicação total e admiração da ....fumaça, pois tudo depende dela. O tempo de preparo depende do tamanho das peças de carnes ou dos peixes, mas o resultado é fenomenal. Para a ocasião, lombo e joelho de porco.  No próximo cardápio, as ovas de tainha, que já testamos, e peixes frescos, matéria prima de Zimbros estarão presentes.

Além disso, como o sol brilhou, temperos e flores foram replantados e, para renovar a vida da família do Pastifício, trouxemos para o nosso lar a pequena cocker Rubia, que já se diverte entre os temperos, folhas e comidas sendo preparada a todo momento. Boa sorte pra gente com Rubia e nosso Defumador Artesanal!   
                                       joelho de porco defumado

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Barriga de porco crocante

Como tinha tempo de sobra e pouco dinheiro no bolso, resolvi cavocar a prateleira de carnes do famigerado Mercadorama. Para minha surpresa, no meio de dezenas de cortes pré-temperados, encontrei um pedaço de barriga de porco fresca. Tinha uma boa camada de carne, outra de gordura e o principal, o couro. O corte é praticamente inexistente em supermercados comuns, encontrado apenas em sua forma defumada e curada, o bacon. Por míseros quatro reais, comprei a peça de 400g, que foi preparada com paciência e outros temperos básicos para Baby, que regressava faminta da cidade maravilhosa...

Ingredientes (para duas pessoas)
400g de barriga de porco fresca
uma cebola 
sal grosso moído
 pimenta do reino
alecrim fresco
um copo de vinho branco seco
água quente

Com uma boa faca, faça cortes transversais no couro da peça, formando quadradinhos. Tempere com sal grosso e pimenta do reino em grão moída. Junte um maço de alecrim. Em fogo alto, sele a barriga, por todos os lados, principalmente o couro, até ficar pururuca. 
Quando estiver uniforme, junte a cebola, deixe dourar um pouco e acrescente o vinho branco. Deixe em fogo baixo por cinco minutos. Acrescente a água quente até cobrir a peça, com exceção da parte pururucada. Coloque no forno, em fogo baixo por aproximadamente duas horas. Retire do forno, corte em fatias e sirva com caldo de ervilhas. Coma sem lembrar que existe colesterol...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Costeletas do Rafa

Amigo de todas as horas, Rafael Martins, além de músico e jornalista é um garfo dos bons. Um dos entusiastas do "Guia da Baixa Gastronomia de Curitiba", o moço tem certo receio das panelas. Mas, aos poucos, vem adquirindo habilidades com as facas e mostrando seu carinho para com os ingredientes e apego pelo fogão (e pelo fogo). Suas aventuras pela cozinha já resultaram em alguns pratos fenomenais, que sempre faz questão de compartilhar, como os Bacalhau do Vô Velhinho e Filé à Oswaldo Aranha. Mas, desta feita, surprendeu definitivamente essa dupla. Como bom corintiano, provou que sabe como assar um porquinho. Para a ocasião,  trouxe duas lindas costeletas. Escolheu e comprou as peças (pediu para o açougueiro limpar corretamente), orientou o tempero (apenas sal grosso e alecrim fresco). Meteu fogo na churrasqueira e, duas horas depois, nos serviu essa belezura, com pururuca e tudo mais que tinha para oferecer. Parabéns grande amigo! 

Ingredientes
1 costeleta de proco cortada ao contrário
Um punhado de sal grosso
Dois Ramos de alecrim fresco

Escolha bem a peça, isso é o mais importante. Nada de comprar costelinha empacotada pela Brasil Foods. Tem que ser porco de verdade, fresco. Segundo Rafa, o açougueiro cortou a peça na transversal, o que a deixa com bem pouco osso. Espete a carne, acrescente um pouco de sal grosso e alecrim fresco, acenda o fogo, coloque na parte mais alta da churrasqueira com a gordura mais alta para cima e vá deixando pingar. Tenha paciência. Vá alimentando o fogo a medida que necessário para sempre deixá-lo bem quente, sem esfriar. De vez em quando de uma virada. No final, baixe a peça para dourar a gordura e deixar a pela crocante e dourada. Sirva com salada e farofa. Se der certo, você irá comer até passar mal...
Rafa destroçando o porquinho..

domingo, 19 de junho de 2011

Costeletas de porco ao molho barbecue

Carne de porco é sempre sensacional, mas seu preparo deve ser planejado, já que para o sucesso do prato o cozimento deve ser lento, seja assada no forno ou grelhada na churrasqueira. A exceção cabe às tradicionais bistecas de porco, que desde que eu ainda criança eram preparadas por minha mãe na frigideira e colocadas à mesa sempre à mesma hora, em que o pai chegava para o almoço.  Mas um almoço de domingo merece esmero e a calma que nosso corpo nos pede e raramente atendemos. Desta forma, uma bela receita em companhia de Fabi e Bebel. A receita em questão foi inspirada no cozinheiro canadense Chuck.
Ingredientes:
- Uma peça de  costelinhas de porco cortada  em três pedaços
- Farinha de trigo para polvilhar a carne de porco
- Duas cebolas picadas grosseiramente
- Duas cenouras grandes picadas grosseiramente
- Duas  cabeças de alho com casca cortadas ao meio
- Duas maçãs com casca cortadas ao meio
- Três colheres de azeite para selar carne
- 1/2 xícara de chá de molho inglês (cerca de 200 ml)
- 1/2 xícara de chá de xícara de molho de catchup
- 1/2 xícara de chá de shoyu
- 1/2 xícara de chá de vinagre de maçã
- Um maço de tomilho fresco
- Um ramo de alecrim fresco
- Uma dose de chaçaca
- ½ garrafa de vinho tinto seco para o cozimento e
- Água suficiente para cobrir a carne
- 2 colheres de sopa de maizena (fécula de batata)
Modo de preparo:
-Pré-aqueça o forno a 150°C. 

- Corte os legumes em pedaços grandes: o alho ao meio e as maçãs em quatro, com cascas, sementes etc, já que o caldo será coado depois.
-Corte as costelinhas ao meio (três fatias) e tempere com sal e pimenta. 

- Disponha os pedaços em uma vasilha grande e polvilhe a farinha de trigo sobre todos os lados das costelinhas.
- Em uma panela grande, em fogo alto, adicione o azeite e deixe aquecer. Refogue as costelinhas até dourarem por inteiro, sem mexer, pressionando para que a carne mantenha bastante contato com a panela. Cerca de 5 minutos, cada lado.
- Retire a carne e escorra o excesso de azeite, deixando todos os pedaços de carne que ficaram presos ao fundo. 

- Coloque  a pinga e raspe os grumos do fundo da panela
- em seguida, adicione todos os legumes, as maçãs e as ervas à panela.
- Deixe que caramelizem por alguns minutos sem mexer e, em seguida, misture e deixe-os cozinhar um pouco mais. Devolva as costelinhas à panela dispondo-as sobre os legumes.
- Coloque todos os ingredientes do molho em uma vasilha: o molho inglês, catchup,  vinagre de maçã, shoyu. Misture.
- Adicione os ingredientes líquidos à panela. Coloque o vinho e, se necessário, acrescente água, para garantir que as costelinhas fiquem quase cobertas. Deixe ferver.
- Cubra com papel alumínio e leve ao forno a uma temperatura de 150°C por 1 ½ hora ou até as costelinhas ficarem um pouco macias – mas não tão macias que a carne separe do osso.
- Retire a carne da panela e coloque-a imediatamente numa travessa de volta ao forno, já desligado, coberta com papel alumínio.
- Coe o caldo da carne retirando as partes sólidas.
- Devolva o caldo para a panela e deixe ferver, reduzindo-o pela metade, para fazer o molho barbecue (aproximadamente 15 minutos).
- Quando estiver quase pronto, coloque meia xícara do molho em um prato, adicione a maizena e misture até ficar uniforme. Despeje de volta na panela e mexa normalmente. Isso ajudará a engrossar o molho e a dar um aspecto brilhoso e uma textura como a de melado.
 Obs.:
- Para a receita ficar ainda melhor, deve levar dois  talos de salsão picados grosseiramente, juntamente com a cenoura, cebola e ervas. Na ocasião, não encontramos nos mercados próximos, e os da nossa horta já se esvaíram.
- Na receita elaborada pelo cozinheiro canadadense Chuck, dois ingredientes não foram nem substituídos, mas que constatamos que podem ser encontrados em alguns empórios: uma xícara de xarope de bordo e uma lata de pimenta chipotle em 'molho adobo'
Molho barbecue já coado, reduzindo na panela antes do amido...















Fabi e Bebel, convidadas de honra para as costeletas
Camiseta da campanha do HUC,
presente da amiga Fabiana conscientizando 
os "amantes" dos bichos
Baby e Frida, as mais que amadas
Servimos as costeletas de porco com feijão 'Bramasole', couve refogada com farinha de milho e cereais cozidos.  

terça-feira, 20 de julho de 2010

Caldo de ervilha com mignon de porco recheado

Nada como terminar uma segunda-feira, meio nublada meio chuvosa, comendo um restaurador caldinho. Este foi preparado com sobras de um filé mignon de porco recheado com bacon, servido no sábado, num encontro pra lá de inusitado ao lado da dupla "da  pesada", Rafa e Tereza Martins. O porquinho é simples de preparar, seguimos os conselhos do mignon de porc à l'ail, extraídos do "As Receitas do Les Halles", do Anthony Bourdain.  O cara relmente manja do assunto, é apaixonado pelos mamíferos bunodontes. Entretanto, o resultado final não foi sensacional. Mas valeu a pena prepará-lo, pois ficou perfeito para dar um sabor incrível a esse (não mais singelo) caldo de ervilhas.


Ingredientes (4 pessoas)
500g de ervilhas secas, partidas
Agua fervendo
Sobras de um mignon de porco recheado com bacon
Uma cebola
Sal, pimenta do reino, azeite de oliva 
Salsinha 

Lave as ervilhas numa peneira e coloque num recipiente com água fervendo. Deixe por meia hora. Enquanto isso, corte o mignon de porco recheado em cubos. Pique uma cebola, doure no azeite de oliva, rale pimenta do reino ,acrescente a carne e em seguida as ervilhas (sem a água. Regue com bastante azeite de oliva e frite um pouco.  Acrescente água fervendo, até cobri-las. Tampe a panela e cozinhe por mais 30 minutos, mexendo de vez em quando e acrescentando mais água aos poucos. As ervilhas ficam inteiras, tenras e o caldo bem leve. Sirva com um fio de azeite de oliva extra virgem e salsinha. 

Grelhando o mignons de porc à l'ail

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Molho de hortelã

Fã dos molhos de hortelã, estava sempre em busca dos vidros em conserva com a melhor textura e sabor. Até que estes dias, com um belo maço de hortelã da horta em mãos resolvi prepará-lo para um servir com um pernil de cordeiro. O sucesso foi absoluto. Resolvido. Os molhos comercializados têm seus momentos, mas o de hortelã não terá mais sua chance.
Ingredientes
1 maço de folhas de hortelã, em média 4 ramos sem caule. Reservar umas quatro folhas para o final e um caule para decorar
1 dente de alho em lâminas
suco de ½ limão
uma pitada de páprica picante
uma pitada de pimenta do reino ralada
uma pitada de sal grosso
uma pitada de cominho em pó
100 ml de azeite de oliva extra virgem
Modo de preparo
Misturar todos os ingredientes em um almofaris (utensílio muito útil na cozinha para moer e incorporar vários ingredientes).
Masserar até virar uma pasta, com todos os ingredientes incorporados
Coloque mais umas quatro folhas e massere levemente para que pequenos pedaços permaneçam.
Sirva com carne de cordeiro, carneiro ou porco.
Além de refrescante proporciona um sabor delicado e um perfume delicioso.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Couve Diadorim com lombo à pururuca

Em rápida busca na internet, descubro que a couve “é o nome vulgar, genérico, das diversas variedades da espécie Brassica oleracea L., (ou Brassica sylvestris da família das Brassicaceae, a que também pertencem o nabo e a mostarda”. Botânicas a parte, temos utilizado muito a couve manteiga, onipresente em todas as feijoadas servidas neste mundo. Mas preparamos essa com milho verde e um pouquinho de farinha de mandioca de Morretes. Ficou tão "brasileira-mineira" que me lembrou as veredas de Graciliano...
Couve Diadorim

Um maço de couve manteiga, bem fresco
Um naco de bacon carnudo

3 espigas de milho verde raladas na hora

Uma cebola roxa

Um punhado de farinha de mandioca

Uma pimenta dedo de moça sem sementes, bem picada

Sal, pimenta do reino.
Corte o bacon em cubos e frite lentamente em lume baixo até deixá-los crocantes. Acrescente a pimenta dedo de moça e a cebola roxa picada. Deixe dourar. Coloque o milho e refogue por uns cinco minutos. Acrescente a couve cortada não muito fina e deixe apenas murchar - rapidamente. Polvilhe com um punhado de farinha de mandioca. Sirva com lombo à pururuca....